Palhaçada tem limites: que cabeça pode ter o Tiririca para se submeter a um exame de escolaridade mínima justo na semana em que as provas de avaliação do ensino médio despencaram de vez em credibilidade em todo território nacional. Quem garante, por exemplo, que o material gráfico recolhido de próprio punho do dublê de palhaço e deputado não será trocado ou extraviado a caminho da apreciação do mérito do examinado?
Se, num concurso público federal para milhões de alfabetizados, a organizãção das provas comete erros como questões duplicadas, folhas repetidas e troca de cabeçalhos, imagina o que não pode acontecer no ditado a portas fechadas a que o abestado será submetido depois de amanhã em fórum de São Paulo.
A prova do crime de falsidade ideológica de Tiririca está, desde o ultimo fim de semana, sob o manto do descrédito geral dos métodos de exame no Brasil. Provas, depois do Enem, não provam mais nada, a não ser contra si mesmas. Mais eneficaz e vexatório - cá pra nós, que não sabemos o que é isso - só o tal " teste da farinha", dizem!
( Tutty Humor - O Estado de São Paulo - 09/11/2010)
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